Resumo:

O presente estudo teve como objetivo analisar as barreiras e os facilitadores relacionados à amamentação exclusiva, com ênfase no papel do suporte assistencial prestado por profissionais de saúde, familiares e redes comunitárias. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, de abordagem qualitativa, realizada nas bases PubMed, Scopus, ScienceDirect, SciELO e Google Scholar, considerando publicações entre 2022 e 2025. Os resultados indicaram que intervenções estruturadas, como aconselhamento pré e pós-natal, visitas domiciliares e capacitação profissional, são determinantes para o início e a manutenção da amamentação exclusiva. O suporte contínuo reduz o estresse materno, melhora a autoconfiança e aumenta a duração do aleitamento, enquanto barreiras como mitos culturais, dor, falta de treinamento profissional e ausência de acolhimento nos serviços de saúde comprometem a continuidade da prática. Evidenciou-se que a amamentação exclusiva depende de um ecossistema de apoio técnico, emocional e institucional, sendo essencial o fortalecimento das políticas públicas, a integração entre os níveis de atenção e o investimento na qualificação das equipes. Conclui-se que o suporte assistencial é um fator-chave para a consolidação da amamentação exclusiva como prática de saúde integral e humanizada.