AS BARREIRAS NO ACESSO À SAÚDE ENFRENTADAS PELA POPULAÇÃO LGBTQIAPN+ E O PAPEL DA SAÚDE COLETIVA NA PROMOÇÃO DA EQUIDADE
Resumo:
Esse estudo tem como objetivo é identificar como as barreiras no acesso à saúde enfrentadas pela população LGBTQIAPN+ se relacionam com o papel da Saúde Coletiva na promoção da equidade. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura realizada nas bases PubMed, SciELO e LILACS, além de documentos normativos do Ministério da Saúde, Foram incluídos estudos publicados entre 2013 e 2025 que abordassem experiências de usuários, práticas profissionais e organização dos serviços. Os resultados evidenciam manifestações recorrentes de discriminação institucional, despreparo técnico, estigmatização, barreiras financeiras, ausência de protocolos específicos e invisibilidade curricular, com impactos ampliados em grupos como pessoas trans, indivíduos em situação de rua, privados de liberdade e usuários com transtornos mentais. Conclui-se que a Saúde Coletiva desempenha papel estratégico ao oferecer instrumentos conceituais e operacionais capazes de reorganizar práticas, qualificar equipes, fortalecer redes territoriais e orientar políticas públicas voltadas à equidade, constituindo um eixo fundamental para superar desigualdades estruturais e garantir o direito pleno à saúde dessa população.
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