Resumo:

Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar a eficácia das terapias antitrombóticas empregadas após a trombólise no acidente vascular cerebral isquêmico. Trata-se de uma revisão integrativa realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, incluindo artigos publicados entre 2015 e 2025, selecionados a partir de descritores padronizados e organizados em tabelas descritivas para posterior análise temática. Os resultados evidenciaram que o início precoce de antiagregantes ou anticoagulantes, frequentemente antes de 24 horas, mostrou-se seguro em pacientes selecionados, sem aumento significativo de hemorragia intracraniana sintomática e com tendência à melhora dos desfechos funcionais. Em cenários complexos, como oclusões tandem e dissecção cervical, terapias mais intensivas, sobretudo quando associadas ao implante de stent carotídeo, contribuíram para maior taxa de recanalização e manutenção da patência arterial. As revisões incluídas também destacaram agentes emergentes e a importância da individualização terapêutica diante do risco hemorrágico. Conclui-se que as terapias antitrombóticas pós-trombólise são eficazes para prevenir reoclusões e melhorar o prognóstico, embora persistam lacunas quanto ao regime ideal e ao momento de início, reforçando a necessidade de ensaios clínicos específicos.