Resumo:

OBJETIVO: Identificar, analisar e sintetizar evidências científicas acerca das estratégias de promoção da saúde mental em comunidades periféricas MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, de abordagem qualitativa e descritiva. As buscas ocorreram nas bases SciELO, PubMed, LILACS, BVS, Scopus e Google Scholar, utilizando descritores combinados pelos operadores booleanos AND e OR. Foram selecionados 14 artigos publicados entre 2020 e 2025, em português, inglês e espanhol, que abordavam práticas de promoção da saúde mental em contextos vulneráveis. A análise foi conduzida conforme a categorização dos achados em eixos sobre práticas comunitárias, intersetorialidade, desigualdades e inovações em saúde mental. RESULTADOS: Os estudos revelaram que estratégias coletivas, como rodas de conversa, oficinas terapêuticas, práticas integrativas e ações intersetoriais, favorecem o fortalecimento dos vínculos sociais, a redução do estigma e a ampliação do acesso ao cuidado integral. Foram identificados desafios como escassez de profissionais capacitados, fragmentação institucional e subfinanciamento das políticas. CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a promoção da saúde mental nas periferias requer integração intersetorial, valorização cultural e protagonismo comunitário. Os achados contribuem para o aprimoramento das políticas públicas e orientam novas pesquisas sobre equidade e práticas territoriais de cuidado.