AUTOMEDICAÇÃO COM PSICOTRÓPICOS: RISCOS, DESAFIOS REGULATÓRIOS E IMPLICAÇÕES ÉTICAS PARA A SAÚDE MENTAL
Resumo:
Resumo: Esse estudo teve como objetivo analisar criticamente as evidências científicas disponíveis sobre a automedicação com psicotrópicos, com ênfasen em seus riscos clínicos, desafios regulatórios e implicações éticas para a saúde mental. Para isso realizou-se uma revisão narrativa de lietratura a qual foi foi conduzida no ambiente virtual, com buscas realizadas em bases de dados científicas de acesso nacional e internacional, incluindo PubMed, SciELO, Biblioteca Virtual em saúde (BVS) e Google Scholar. Os resultados apontam elevada prevalência de automedicação com psicotrópicos entre estudantes universitários e outros grupos vulneráveis, destacando-se fatores como gênero, histórico de sofrimento psicológico, fácil acesso aos medicamentos e fragilidades na fiscalização sanitária. Além disso, foram identificados riscos clínicos, como tolerância, dependência e sintomas de abstinência, além de implicações éticas relacionadas ao equilíbrio entre autonomia individual e proteção coletiva. Conclui-se que a automedicação com psicotrópicos é um fenômeno multifatorial que exige ações articuladas de regulação, educação em saúde e fortalecimento das redes de atenção psicossocial. A pesquisa evidencia a necessidade de políticas públicas mais eficazes, bem como de novos estudos que aprofundem a compreensão desse comportamento e suas repercussões para a saúde mental coletiva.
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