NEOPLASIAS FEMININAS: PREVENÇÃO, RASTREAMENTO E IMPACTO EPIDEMIOLÓGICO NA SAÚDE PÚBLICA
Resumo:
Resumo: As neoplasias femininas, entre as quais se destacam os cânceres de mama, colo do útero, endométrio e ovário, configuram-se como um dos principais desafios da saúde pública contemporânea, não apenas pela elevada incidência e mortalidade, mas também pelos impactos sociais e econômicos que acarretam. A análise da prevenção e do rastreamento evidencia que estratégias como a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV), a ampliação da cobertura de exames como Papanicolau e mamografia, além da incorporação de novas tecnologias, têm potencial para modificar o cenário epidemiológico. A literatura demonstra que países com políticas consistentes apresentam redução expressiva da mortalidade, enquanto regiões com baixa cobertura e desigualdades estruturais mantêm indicadores alarmantes. Persistem, contudo, desafios relacionados à desigualdade no acesso aos serviços, à insuficiência de recursos humanos e materiais e às barreiras culturais que limitam a adesão das mulheres às estratégias preventivas. Destarte, o enfrentamento das neoplasias femininas requer políticas públicas integradas, sustentáveis e equitativas, capazes de articular prevenção, rastreamento e tratamento de forma universal, reforçando o direito à saúde e a promoção da equidade.
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