REALIDADE AUMENTADA E SIMULAÇÃO CLÍNICA: INOVAÇÃO NO ENSINO-APRENDIZAGEM
Resumo:
INTRODUÇÃO: Currículos por competências, segurança do paciente e cuidado centrado na pessoa impulsionam a adoção de simulação clínica; a realidade aumentada (RA) adiciona camadas digitais interativas ao ambiente real, ampliando fidelidade cognitiva e engajamento. OBJETIVO: Sintetizar como a integração RA+simulação tem sido empregada no ensino-aprendizagem em saúde e seus efeitos sobre desempenho, engajamento, retenção do conhecimento e competências interpessoais. METODOLOGIA: Revisão narrativa realizada nas bases SciELO, PubMed/MEDLINE e Google Acadêmico (2016–2025; português/inglês/espanhol), com combinação de descritores e termos livres, seleção em duas etapas (títulos/resumos e leitura integral) e discussão crítica sem avaliação formal de risco de viés. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Evidências apontam que a simulação melhora habilidades técnicas e não técnicas, autoconfiança e raciocínio clínico; a RA facilita a visualização anatômica e conceitos complexos, aumentando engajamento e transferência do aprendizado. A convergência RA+simulação potencializa cenários críticos (anestesiologia, emergências), favorece trabalho em equipe e debriefing estruturado, e pode ser ampliada por IA generativa e impressão 3D. Persistem barreiras: custos, infraestrutura heterogênea, necessidade de capacitação docente contínua, integração curricular e acessibilidade. Recomenda-se planejamento institucional, desenho de cenários com briefing/debriefing e avaliação de resultados educacionais e assistenciais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A integração RA+simulação é promissora para formar profissionais mais seguros e competentes, mas sua sustentabilidade depende de investimento, governança e pesquisas robustas em diferentes contextos e perfis de aprendizes
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