Resumo:

Resumo: O estudo teve como objetivo é analisar as políticas públicas e estratégias de vigilância epidemiológica no enfrentamento da Síndrome Mão-Pé-Boca. Trata-se de uma revisão bibliográfica descritiva e exploratória, realizada entre junho e setembro de 2025, com busca nas bases SciELO, PubMed, LILACS e BVS, além de documentos da OPAS e do Ministério da Saúde. Foram incluídos estudos publicados entre 2015 e 2025, em português, inglês e espanhol, que abordassem aspectos epidemiológicos, clínicos e institucionais da SMPB. Os resultados revelaram que a doença, causada principalmente pelo Coxsackievírus A16 e Enterovírus A71, apresenta alta transmissibilidade, surtos sazonais e risco de complicações neurológicas e cardíacas. A partir de 2024, a notificação compulsória estadual e a padronização de protocolos laboratoriais representaram avanços significativos para o controle da doença. A análise evidenciou que o fortalecimento da vigilância epidemiológica, a educação em saúde e a integração intersetorial são fundamentais para conter surtos e reduzir a subnotificação. Conclui-se que o enfrentamento efetivo da SMPB exige políticas públicas articuladas, capacitação profissional contínua e campanhas educativas, consolidando um modelo de atenção preventiva, participativa e centrada na promoção da saúde infantil.