Resumo:

Resumo: A resistência bacteriana representa um dos maiores desafios para a saúde pública mundial, exigindo estratégias intersetoriais que integrem educação, regulação e práticas clínicas seguras. Este estudo, buscou analisar a importância da educação em saúde, do uso racional de antibióticos e da inserção das práticas integrativas como estratégias complementares para o enfrentamento da resistência bacteriana no Brasil, à luz das políticas nacionais e internacionais. A pesquisa foi realizada em bases científicas nacionais e internacionais, além de documentos oficiais do Ministério da Saúde, OMS e ANVISA, contemplando publicações entre 2018 e 2025. Os resultados apontaram que intervenções educativas na Atenção Primária à Saúde reduzem a prescrição inadequada de antibióticos e favorecem a conscientização da população. As PICS mostraram potencial para diminuir a medicalização e estimular o autocuidado, apesar de barreiras relacionadas à formação profissional, financiamento e legitimidade científica. A pandemia de COVID-19 destacou fragilidades no uso racional de antimicrobianos, intensificando o problema da resistência. Conclui-se que o enfrentamento da resistência bacteriana demanda integração de políticas públicas, práticas educativas e abordagens complementares, sob a perspectiva da Saúde Pública.