RISCO RESIDUAL NA DOENÇA ATEROSCLERÓTICA: ESTRATIFICAÇÃO, TERAPIAS ADITIVAS E MEDICINA DE PRECISÃO
Resumo:
Resumo: Objetivo: analisar as evidências científicas sobre o impacto da estratificação de risco individualizada, associada ao uso de terapias aditivas e estratégias de medicina de precisão, na redução do risco residual de eventos cardiovasculares adversos em pacientes com doença aterosclerótica. Método: revisão integrativa em MEDLINE e LILACS, com triagem por dois revisores, incluindo estudos até outubro/2025. Resultados: combinação precoce acelera a queda do LDL-C e a chegada à meta, permitindo escalonamento em 4–6 semanas; simulações indicam maior taxa de metas e potencial redução de custos e eventos; marcadores lipídicos e inflamatórios e imagem refinam o risco residual; uso real de SGLT2i/GLP-1RA permanece baixo em subgrupos vulneráveis, limitando impacto populacional. Conclusão: estratégias personalizadas com metas claras e monitorização sistemática podem reduzir o risco residual, desde que superadas lacunas de implementação (subutilização de não-estatinas, desigualdades de acesso e adesão) e que escores sejam calibrados à população.
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