VIA AÉREA DIFÍCIL NO TRAUMA: PROTOCOLOS, DISPOSITIVOS E SIMULAÇÃO BASEADA EM CENÁRIOS
Resumo:
Resumo: Esta revisão integrativa sintetiza evidências sobre manejo da via aérea difícil (VAD) em vítimas de trauma, focalizando protocolos estruturados, dispositivos avançados e simulação baseada em cenários. As buscas foram realizadas nas bases MEDLINE, IBECS, BDENF e LILACS (2009–2025). Foram incluídos estudos com vítimas de trauma que avaliaram protocolos, tecnologias de via aérea e/ou simulação, comparados ao manejo convencional, com desfechos como sucesso de intubação, complicações e desempenho da equipe. Oito estudos foram elegíveis. Ensaios/quase-experimentais de simulação mostraram ganhos significativos de conhecimento e habilidades em avaliação primária e ações de intubação; estudos de dispositivos evidenciaram maior sucesso global com o uso do bougie em cenário de trauma cervical e desempenho favorável do AirTraq em VAD antecipada; iniciativas protocolizadas em UTI/trauma reduziram eventos infecciosos associados à ventilação, sugerindo impacto indireto sobre complicações pós-intubação. Apesar da heterogeneidade de delineamentos e da escassez de desfechos clínicos duros em pacientes reais, a integração de protocolos, dispositivos adequados e treinamento simulado tende a ampliar a taxa de primeira passada e a mitigar complicações. Conclui-se que programas institucionais que combinem padronização, disponibilidade de dispositivos e simulação recorrente oferecem maior segurança e eficiência no manejo da VAD no trauma
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