AVC ISQUÊMICO NO PRONTO-SOCORRO: FLUXO PORTA-AGULHA, TROMBÓLISE E TROMBECTOMIA
Resumo:
Esta revisão integrativa analisou criticamente o fluxo assistencial do AVC isquêmico no pronto-socorro .A pergunta norteadora considerou adultos com AVC isquêmico, comparando protocolos estruturados versus cuidado usual, e desfechos sensíveis ao tempo e função. A busca (2020–outubro/2025) identificou registros em MEDLINE e fontes não-MEDLINE; os estudos foram lidos na íntegra e extraídos em dupla. Os achados mostram reduções consistentes em tempos críticos quando há rotas rápidas de imagem, pré-notificação e padronização de sub-tarefas: admissão direta em sala de RM encurtou o DTN (mediana 75?45 min) e aumentou DTN ?60 min; a pré-notificação reduziu door-to-CT e melhorou NIHSS na alta. Observou-se “penalidade” fora do horário comercial (DTN/door-to-groin maiores) e melhor desempenho com neurologista vascular (maior chance de TPA ?20 min). Em nível de rede, MSU e estratégias “mothership” comprimiram FMC?punção e anteciparam reperfusão. Durante a COVID-19, houve queda de ~30% nos alertas sem piora de tempos nos atendidos.Por fim, protocolos estruturados reduzem tempos e, quando as reduções são robustas e sustentadas, associam-se a melhores desfechos; recomenda-se integração pré-hospitalar, cobertura 24/7 e monitoramento contínuo, com futuras avaliações comparativas e econômicas.
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