SAÚDE COLETIVA NO BRASIL: DESAFIOS ESTRUTURAIS E CAMINHOS PARA O FORTALECIMENTO DO SUS
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo analisar os principais desafios estruturais da saúde coletiva no Brasil e discutir as perspectivas para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada em bases nacionais e internacionais, como PubMed, Scopus, Web of Science, SciELO e LILACS, considerando publicações entre 2022 e 2025 que abordassem desigualdades em saúde, financiamento, gestão, educação permanente, saúde mental, transformação digital e políticas inclusivas. Os resultados indicaram que, embora o SUS tenha avançado na ampliação do acesso e na consolidação de serviços de atenção primária e saúde mental, persistem desigualdades regionais e sociais que afetam especialmente populações vulneráveis, como pessoas negras, indígenas e com deficiência. O financiamento crônico insuficiente, a coexistência de modelos de gestão pública e privada e as lacunas na formação e valorização dos recursos humanos comprometem a efetividade do sistema. Por outro lado, a literatura evidencia o potencial da educação permanente, da integração ensino-serviço, da inovação digital regulada e da adoção de políticas interseccionais como caminhos para a consolidação do SUS. Conclui-se que o fortalecimento da saúde coletiva no Brasil depende de investimentos estáveis, gestão transparente e políticas inclusivas que assegurem a equidade, reafirmando a saúde como direito universal e dever do Estado.
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