ATENÇÃO HUMANIZADA AO PARTO: ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR INTERVENÇÕES DESNECESSÁRIAS NO NASCIMENTO
Resumo:
Introdução: A atenção humanizada ao parto constitui-se em um modelo assistencial que valoriza o protagonismo da mulher, reduz práticas intervencionistas desnecessárias e promove maior qualidade nos desfechos materno-infantis. Objetivo: analisar estratégias de humanização do parto que contribuem para a redução de intervenções obstétricas não indicadas, como cesarianas desnecessárias, episiotomias rotineiras e uso abusivo de ocitocina. Metodologia: trata-se de uma revisão bibliográfica realizada em bases nacionais e internacionais, contemplando artigos publicados entre 2002 e 2025, com foco em práticas de humanização, políticas públicas e atuação multiprofissional. Foram selecionados 33 estudos que atenderam aos critérios de inclusão previamente estabelecidos. Resultados e Discussão: a análise evidenciou que políticas públicas, como o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, a Rede Cegonha e o Projeto Parto Adequado, contribuíram para o fortalecimento dos direitos reprodutivos e a redução de práticas abusivas. Destaca-se o papel do enfermeiro obstetra na elaboração do plano de parto, no incentivo ao parto vaginal e na utilização de métodos não farmacológicos de alívio da dor, como hidroterapia e exercícios respiratórios. A presença de acompanhantes e doulas mostrou impacto positivo na satisfação materna e na redução da ansiedade. A educação gestacional e a formação continuada dos profissionais foram apontadas como fundamentais para desconstruir práticas tecnicistas e consolidar o modelo humanizado. Considerações Finais: investir na atenção humanizada ao parto é essencial para reduzir intervenções desnecessárias, fortalecer a autonomia feminina e promover experiências de nascimento mais seguras e respeitosas.
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