SEPSE GRAVE E FALÊNCIA DE ÓRGÃOS: PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS INTERPROFISSIONAIS
Resumo:
INTRODUÇÃO: A sepse grave é uma condição crítica que pode evoluir rapidamente para falência de órgãos e morte. Sua abordagem eficaz depende da atuação interprofissional e da aplicação de protocolos assistenciais padronizados, especialmente em unidades de terapia intensiva. OBJETIVO: Descrever as práticas e impactos dos protocolos assistenciais interprofissionais no manejo da sepse grave e falência de órgãos, com base na literatura científica recente. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS. Foram utilizados os seguintes descritores do DeCS/MeSH: “sepse”, “protocolos clínicos” e “equipe multiprofissional”. Foram incluídos artigos publicados entre 2020 e 2024, em português, inglês e espanhol, que abordassem manejo clínico em UTI. Duplicatas foram excluídas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram selecionados 7 artigos que atenderam aos critérios estabelecidos. A maioria demonstrou que a utilização de protocolos interprofissionais no manejo da sepse grave resultou na redução da mortalidade hospitalar, com taxas variando entre 20% e 40% nos estudos analisados. Também foi observada diminuição no tempo de internação em UTI e maior adesão às medidas do “bundle da sepse” nas primeiras horas do diagnóstico. A atuação colaborativa entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e farmacêuticos foi destacada como fator determinante para a melhoria dos desfechos. A literatura reforça que protocolos estruturados e a comunicação eficaz entre os profissionais são essenciais para o reconhecimento precoce e o tratamento adequado da sepse. A capacitação continuada e o uso de ferramentas padronizadas, como escalas de triagem e checklists, contribuem para a qualidade da assistência e para a redução de falhas nos processos de cuidado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Protocolos assistenciais interprofissionais no manejo da sepse grave são fundamentais para otimizar a resposta clínica e reduzir complicações. A atuação conjunta, baseada em evidências, qualifica o cuidado intensivo e favorece melhores resultados clínicos.
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