Resumo:

Este estudo analisou o papel das redes sociais na educação em saúde digital, destacando seus impactos na disseminação de informações, os riscos associados à desinformação e as estratégias para mitigá-los. Foi realizada uma revisão narrativa de literatura, com busca em bases científicas e análise de artigos publicados entre 2020 e 2025, além de materiais previamente selecionados. Os critérios de inclusão contemplaram estudos que abordassem a utilização das redes sociais como ferramenta de promoção da saúde, as implicações da infodemia e as estratégias comunicacionais no combate às fake news. Os resultados demonstraram que as redes sociais constituem instrumentos relevantes para disseminar informações confiáveis, especialmente durante a pandemia da COVID-19, quando viabilizaram campanhas educativas e manutenção do vínculo com a população. Entretanto, os achados indicaram que esses espaços também potencializam a circulação de conteúdos falsos, favorecendo a hesitação vacinal e dificultando a adesão a medidas preventivas. Estratégias como letramento midiático, uso de linguagem acessível, monitoramento de conteúdos e fortalecimento das políticas públicas foram identificadas como fundamentais para reduzir vulnerabilidades. Conclui-se que as redes sociais são recursos estratégicos para a promoção da saúde, mas seu uso exige planejamento, regulação e práticas educativas que assegurem a qualidade da informação.