MATERNIDADE INVISIBILIZADA: A SAÚDE MENTAL DE MÃES SOLO FRENTE À SOBRECARGA, AO ESTIGMA E À AUSÊNCIA DE POLÍTICAS DE APOIO
Resumo:
A maternidade solo representa um fenômeno social complexo, marcado por desafios estruturais que impactam a qualidade de vida das mulheres e seus filhos. Este estudo teve como objetivo analisar as produções científicas sobre maternidade solo, destacando seus impactos psicossociais, econômicos e culturais, com vistas a subsidiar ações que promovam equidade e justiça social. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, baseada em produções publicadas entre 2018 e 2025, obtidas em bases científicas e documentos institucionais. Os resultados apontaram que essas mulheres enfrentam sobrecarga física e emocional, dificuldades de inserção e permanência no mercado de trabalho e ausência de políticas públicas eficazes, fatores que contribuem para a ampliação da vulnerabilidade social e das desigualdades de gênero. Além disso, observou-se que as redes de apoio informais desempenham papel central, embora não supram integralmente as demandas cotidianas. Conclui-se que enfrentar os desafios da maternidade solo requer ações intersetoriais, investimentos em políticas públicas inclusivas e mudanças socioculturais que desnaturalizem a responsabilização exclusiva das mulheres pelo cuidado. A pesquisa contribui para o debate acadêmico e para formulação de estratégias que promovam equidade e justiça social.
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