EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE COMO EIXO ESTRUTURANTE DA SEGURANÇA DO PACIENTE NO SUS
Resumo:
A Educação Permanente em Saúde (EPS) constitui-se como uma estratégia essencial para a qualificação das práticas assistenciais no Sistema Único de Saúde (SUS), destacando-se pelo papel estruturante na promoção da segurança do paciente. Este estudo tem como objetivo analisar as contribuições da EPS na consolidação de práticas seguras no âmbito do SUS, evidenciando seus avanços, desafios e perspectivas futuras. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases SciELO, LILACS e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), considerando estudos publicados entre 2018 e 2025, selecionados a partir de critérios de relevância e aplicabilidade ao tema. Os resultados demonstram que a EPS contribui para a redução de riscos assistenciais, a padronização de protocolos e o fortalecimento da cultura de segurança, ao integrar processos educativos às necessidades reais do cuidado. Entretanto, foram identificadas barreiras relacionadas à falta de recursos, à alta rotatividade profissional e à resistência institucional, que dificultam sua implementação plena. Conclui-se que a EPS é indispensável para a construção de um modelo de atenção seguro e equitativo, sendo necessária a integração com políticas públicas, metodologias inovadoras e uso de tecnologias digitais para ampliar seu alcance e efetividade.
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