A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NA CONSTRUÇÃO DA IMAGEM CORPORAL E NO DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES EM ADOLESCENTES

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A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NA CONSTRUÇÃO DA IMAGEM CORPORAL E NO DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES EM ADOLESCENTES
Palavras-chave Rede social; Imagem corporal; Adolescente; Saúde mental.

Resumo:

Introdução: As redes sociais tornaram-se ferramentas centrais no cotidiano dos adolescentes, influenciando diretamente a maneira como constroem sua identidade e se relacionam com o próprio corpo. Nesse cenário, observa-se um crescente impacto dessas plataformas sobre a saúde mental juvenil, especialmente no que se refere à disseminação de padrões estéticos irreais, estabelecendo relação de influência entre as redes sociais, a construção da imagem corporal e o desenvolvimento de transtornos alimentares em adolescentes. Objetivo: Analisar criticamente de que maneira o uso de redes sociais influencia a percepção da imagem corporal e contribui para o desenvolvimento de transtornos alimentares entre adolescentes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases PubMed, Scopus e SciELO, utilizando descritores controlados, englobando 15 estudos publicados nos últimos dez anos, disponíveis em texto completo, nos idiomas português, inglês ou espanhol. Resultados e Discussão: Os achados apontam uma associação consistente entre o uso intenso das redes sociais e o aumento da insatisfação corporal, principalmente entre meninas. Além disso, o tempo prolongado de uso e a busca por validação digital — via curtidas e comentários — intensificam preocupações com a aparência, favorecendo o surgimento de comportamentos alimentares disfuncionais e sintomas de ansiedade, depressão e baixa autoestima. Embora haja movimentos atuais que propõem uma ressignificação da relação com o corpo, seu impacto ainda é limitado. Considerações Finais: Conclui-se que as redes sociais influenciam ativamente a construção da imagem corporal e a etiologia de transtornos alimentares em adolescentes. Assim, é fundamental investir em políticas públicas de regulação de conteúdo nocivo e estratégias educativas que promovam a diversidade corporal e o uso crítico das mídias digitais.


Autor(es): Marinna Beatriz Roberto Aleixo; Lucas Thadeu Silva de Ferreira Morais; Karina Ferreira Faria Rodovanski; Ícaro Felipe Alves Coelho
Nº de Capítulo 6
ISBN 978-65-985994-8-5
DOI https://doi.org/10.71248/9786598599485-6
Publicado em: 17/07/2025
Download: 14

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