EFEITOS DO NOMOFOBIA NA SAÚDE MENTAL: O MEDO DE FICAR SEM CELULAR NA GERAÇÃO CONECTADA
Resumo:
INTRODUÇÃO: A nomofobia, caracterizada pelo medo excessivo de ficar sem o telefone celular, tem se intensificado diante do aumento do uso de tecnologias digitais, especialmente entre os jovens. Esse fenômeno impacta diretamente a saúde mental, gerando sintomas como ansiedade, estresse e isolamento social.. OBJETIVO: analisar criticamente os impactos psicológicos, comportamentais e sociais do medo de ficar sem celular, destacando as evidências científicas mais recentes sobre o tema. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura com abordagem qualitativa. Foram selecionados e analisados oito artigos científicos publicados entre 2018 e 2025, disponíveis em bases como SciELO, Google Acadêmico e periódicos internacionais. Os critérios de inclusão abrangeram estudos com recorte sobre nomofobia e saúde mental, em português, inglês ou espanhol. A análise foi guiada por leitura crítica e síntese interpretativa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudos revelaram uma correlação significativa entre nomofobia e sintomas de sofrimento psíquico, como ansiedade, insônia e queda no desempenho acadêmico. Os jovens demonstram comportamentos compulsivos com o celular e dificuldades de autorregulação emocional, especialmente em contextos como o isolamento social na pandemia. A nomofobia mostrou-se um transtorno multifatorial, relacionado à baixa tolerância ao desconforto e à dependência das mídias digitais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A nomofobia representa um desafio emergente para a saúde mental, exigindo intervenções interdisciplinares. Este estudo contribui para o reconhecimento da nomofobia como um problema de saúde pública, recomendando ações educativas, políticas de saúde digital e pesquisas futuras que explorem o fenômeno em diferentes contextos socioculturais.
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