NEUROPROTEÇÃO EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS: ESTRATÉGIAS E AVANÇOS NA PREVENÇÃO DE LESÕES NEUROLÓGICAS
Resumo:
INTRODUÇÃO: Lesões neurológicas em recém-nascidos prematuros representam um desafio crítico na neonatologia, estando associadas a altas taxas de morbidade e mortalidade. OBJETIVO: Analisar criticamente as evidências científicas sobre estratégias de neuroproteção em prematuros, com foco na prevenção de lesões neurológicas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura baseada no método de Whittemore e Knafl, com busca sistemática nas bases PubMed, SciELO, Scopus, Web of Science e BVS, entre março e maio de 2025. Foram incluídos estudos originais publicados entre 2019 e 2024, que abordassem intervenções farmacológicas e não farmacológicas em prematuros com menos de 37 semanas de gestação. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram analisados dez estudos internacionais que destacaram a eficácia de intervenções como bundles de cuidados neonatais, sulfato de magnésio, eritropoietina, melatonina, cafeína, terapias celulares e monitoramento com espectroscopia de infravermelho próximo e EEG. Os resultados evidenciam que abordagens combinadas e precoces promovem melhores desfechos neurológicos e redução de complicações como hemorragia intraventricular e paralisia cerebral. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A neuroproteção neonatal exige a implementação integrada de estratégias baseadas em evidências. As terapias analisadas, embora ainda demandem validação em larga escala, representam avanços significativos na prevenção de danos neurológicos em prematuros
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