Neurobiologia E Medicina Funcional No Transtorno Do Espectro Autista: Caminhos Para A Compreensão Sistêmica
Resumo:
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) configura-se como uma condição neuropsiquiátrica complexa, caracterizada por alterações na comunicação social, comportamentos repetitivos e interesses restritos. Diante da crescente prevalência, a neurociência tem avançado na identificação de bases genéticas, alterações na conectividade cerebral e disfunções neuroquímicas associadas ao transtorno. Paralelamente, a medicina funcional surge como abordagem inovadora ao investigar desequilíbrios metabólicos, imunológicos e ambientais, visando à personalização terapêutica. Este modelo considera fatores sistêmicos e propõe o uso de biomarcadores para intervenções individualizadas. A heterogeneidade do TEA, contudo, impõe desafios diagnósticos e terapêuticos, exigindo abordagens multidisciplinares integradas. As perspectivas futuras apontam para avanços em neuroimagem, medicina personalizada e uso de tecnologias emergentes como a inteligência artificial, promovendo intervenções precoces e melhoria na qualidade de vida. A integração entre neurobiologia e medicina funcional representa uma mudança de paradigma com potencial de transformar os desfechos clínicos, exigindo formação profissional adequada, protocolos integrativos e contínuo investimento em pesquisa.
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