Resumo:

INTRODUÇÃO: A Doença de Alzheimer (DA) é a principal forma de demência no mundo, afetando milhões de pessoas, especialmente idosos, e representando um desafio crescente para os sistemas de saúde. OBJETIVO: Analisar a eficácia das terapias farmacológicas e não farmacológicas na prevenção e progressão cognitiva da DA, considerando evidências recentes. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, utilizando a estratégia PICO, com buscas nas bases SciELO, PubMed e BVS, em fevereiro de 2025. Foram incluídos artigos originais e de revisão publicados a partir de 2020, resultando em 9 estudos selecionados conforme o protocolo PRISMA. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As terapias não farmacológicas, como estimulação cognitiva, atividades lúdicas e suporte familiar, demonstraram impacto positivo na qualidade de vida e na preservação das funções cognitivas. As terapias farmacológicas, embora ainda limitadas em alterar a progressão da doença, vêm evoluindo com a introdução de novos agentes, como anticorpos monoclonais e compostos bioativos. A combinação de ambas as estratégias mostrou-se mais eficaz que sua aplicação isolada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As evidências apontam para a necessidade de abordagens integradas e personalizadas no tratamento da DA, reforçando o papel do diagnóstico precoce e da atuação interdisciplinar. Apesar dos avanços, são necessários mais estudos clínicos para validar terapias emergentes e ampliar sua aplicabilidade no contexto da saúde pública.