DA SALA DE AULA AO SISTEMA DE SAÚDE: CONECTANDO EDUCAÇÃO E PRÁTICAS DE SAÚDE COM INOVAÇÃO
Resumo:
INTRODUÇÃO: A integração entre educação e saúde, impulsionada por inovações tecnológicas e metodologias ativas, tem potencial para qualificar a formação de professores e fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS). OBJETIVO: Analisar como a sala de aula pode se articular ao sistema de saúde por meio da inovação, considerando impactos na aprendizagem e na prática profissional. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, baseada em Whittemore e Knafl (2005), com busca nas bases SciELO, LILACS e PubMed entre janeiro e maio de 2025, utilizando descritores do DeCS e MeSH. A triagem foi realizada com o Rayyan, aplicando-se leitura em duplo cego. Foram incluídos sete estudos, cujos dados foram sistematizados e analisados de forma descritiva. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os achados indicam que formações intersetoriais com uso de tecnologias inovadoras são mais eficazes que formações tradicionais no reconhecimento precoce de sinais de sofrimento psíquico entre alunos. Relatos e estudos demonstram que a integração ensino-serviço-comunidade e o uso de recursos digitais favorecem uma aprendizagem mais contextualizada e uma atuação docente sensível às demandas de saúde. No entanto, desafios estruturais, barreiras interinstitucionais e ausência de sustentabilidade limitam os efeitos dessas estratégias. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a Educação Permanente em Saúde, articulada a práticas pedagógicas inovadoras e intersetoriais, tem potencial para qualificar os profissionais da educação para o cuidado integral à saúde dos estudantes. Contudo, sua efetividade depende do compromisso institucional, investimentos em políticas públicas e superação de entraves político-administrativos.
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