MECANISMOS NEUROBIOLÓGICOS DA DOENÇA DE PARKINSON E TERAPIAS EMERGENTES
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios dopaminérgicos da substância negra, ocasionando sintomas motores e não motores. Apesar dos avanços terapêuticos, ainda não existe cura nem estratégias capazes de modificar sua progressão. OBJETIVO: Analisar os mecanismos neurobiológicos envolvidos na DP e avaliar a eficácia das terapias emergentes em comparação às terapias convencionais. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, fundamentada na estratégia PICO, com busca de artigos publicados entre 2015 e 2025 nas bases PubMed, Scopus, Web of Science, CINAHL e BVS, utilizando os descritores “doença de Parkinson” e “terapias emergentes”. Foram incluídos 10 estudos após a aplicação de critérios de elegibilidade, seguindo o protocolo PRISMA. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudos analisados indicaram que as terapias emergentes, como ácidos biliares, neuromodulação avançada e novas drogas, demonstram potencial neuroprotetor e efeito sintomático. No entanto, ainda não há evidências consistentes que apontem superioridade em relação às terapias tradicionais, como a levodopa e a estimulação cerebral profunda. A maioria dos resultados está restrita ao controle sintomático, com escassez de ensaios clínicos conclusivos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que, embora promissoras, as abordagens emergentes ainda demandam validação clínica robusta. O estudo reforça a importância de investigações futuras com foco na neuroproteção e personalização terapêutica como caminhos para a evolução no tratamento da DP.
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