Resumo:

INTRODUÇÃO: As dificuldades de aprendizagem na educação infantil são multifatoriais e impactam diretamente o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor da criança. Considerando a complexidade desses processos, torna-se fundamental compreender a atuação da escola frente a tais desafios. OBJETIVO: Analisar como as ações pedagógicas direcionadas às crianças do pré-escolar podem intervir nas dificuldades específicas de aprendizagem, como dislexia, disgrafia, discalculia e disortografia, favorecendo a construção do conhecimento. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e bibliográfica, fundamentada na análise crítica e interpretativa de livros, artigos científicos e documentos oficiais das áreas de educação, psicopedagogia e saúde. A análise foi guiada pela técnica de análise textual qualitativa, com foco nas dimensões históricas, sociais e culturais do fenômeno. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A investigação evidenciou que as dificuldades de aprendizagem decorrem de fatores neurológicos, emocionais, sociais e ambientais, muitas vezes confundidos com desinteresse ou incapacidade intelectual. Destacou-se a importância da intervenção pedagógica intencional, pautada na ludicidade, na afetividade e na construção de sentido para o aluno. O professor, como mediador do processo educativo, deve adotar estratégias flexíveis e personalizadas, promovendo a autonomia, autoestima e o desenvolvimento integral da criança. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que enfrentar as dificuldades de aprendizagem requer um olhar sensível, ético e interdisciplinar, capaz de integrar práticas pedagógicas inclusivas com conhecimento técnico e científico. Recomenda-se que futuras pesquisas aprofundem intervenções empíricas em contextos escolares, fortalecendo o compromisso com uma educação equitativa e de qualidade para todos.