Resumo:

INTRODUÇÃO: A violência doméstica é uma realidade alarmante que afeta milhares de crianças e jovens no Brasil e no mundo, comprometendo o desenvolvimento integral e a saúde mental dessa população. Ao vivenciarem ou presenciarem agressões físicas, psicológicas ou negligência no ambiente familiar, esses indivíduos ficam expostos a traumas que repercutem negativamente em sua vida emocional, social e escolar. Tais experiências podem resultar em transtornos como depressão, ansiedade, estresse pós-traumático, além de comportamentos autodestrutivos. OBJETIVO: Reunir evidências científicas sobre as consequências dessa vivência traumática e discutir estratégias de enfrentamento eficazes. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, com busca sistematizada em bases como SciELO, LILACS, PubMed, BVS e Google Acadêmico. Foram incluídos artigos publicados entre 2018 e 2025, em português, inglês e espanhol, com acesso gratuito e abordagem direta sobre a temática. A análise ocorreu por leitura crítica e interpretação qualitativa dos conteúdos selecionados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudos apontaram que a violência doméstica compromete severamente a saúde mental de crianças e jovens, resultando em sintomas emocionais e comportamentais graves. Evidenciou-se a necessidade de atuação integrada entre família, escola, serviços de saúde e assistência social para detecção precoce e acolhimento das vítimas. A negligência emocional e a ausência de vínculos seguros foram destacados como fatores agravantes do sofrimento psíquico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a violência doméstica é um fenômeno multidimensional que exige ações intersetoriais e políticas públicas eficazes. Investir em saúde mental infantil e juvenil é essencial para promover o desenvolvimento saudável, romper o ciclo da violência e garantir os direitos fundamentais de crianças e adolescentes.