Resumo:

INTRODUÇÃO: A educação em saúde representa uma ferramenta estratégica para a promoção da saúde pública, atuando na transformação de comportamentos, fortalecimento da autonomia dos indivíduos e construção de uma consciência crítica voltada à prevenção de doenças e à promoção do bem-estar coletivo. Essa prática, integrada ao Sistema Único de Saúde (SUS), promove o diálogo entre profissionais e comunidade, e fortalece o cuidado em saúde como um direito social. OBJETIVO: Analisar a educação em saúde como uma ferramenta transformadora na saúde pública. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, com abordagem qualitativa e descritiva. A coleta de dados foi realizada nas bases SciELO, LILACS, PubMed, Google Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com recorte temporal de 2018 a 2024. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, os dados foram analisados de forma crítica e organizados por categorias temáticas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados evidenciaram que a educação em saúde se concretiza por meio de estratégias diversas, como grupos educativos, rodas de conversa e ações comunitárias, sendo fundamentais para o fortalecimento do SUS. Destacaram-se também o papel dos profissionais como educadores, a valorização do saber popular, o uso de tecnologias e a necessidade de intersetorialidade. Entre os desafios estão a ausência de políticas específicas, a descontinuidade de ações e a falta de avaliação sistemática. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a educação em saúde é uma ferramenta essencial na promoção da equidade, da cidadania e da transformação social. Seu fortalecimento requer investimento, capacitação profissional, políticas públicas estruturadas e participação ativa da população.