O PAPEL DAS PRÁTICAS CULTURAIS INDÍGENAS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL COMUNITÁRIA

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O PAPEL DAS PRÁTICAS CULTURAIS INDÍGENAS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL COMUNITÁRIA
Palavras-chave Comunidades Indígenas; Espiritualidade; Práticas Culturais; Promoção da Saúde; Saúde mental.

Resumo:

INTRODUÇÃO: As práticas culturais indígenas constituem formas complexas e integradas de cuidado que envolvem dimensões espirituais, sociais e territoriais, desempenhando um papel central na promoção da saúde mental das comunidades. Em contraste com o modelo biomédico, os saberes tradicionais indígenas oferecem abordagens holísticas que valorizam o coletivo, a ancestralidade e o equilíbrio com a natureza como elementos terapêuticos. Em um contexto de histórico de violências e exclusões, essas práticas também representam formas de resistência cultural e afirmação identitária. OBJETIVO: Analisar, por meio de uma revisão narrativa da literatura, o papel das práticas culturais indígenas na promoção da saúde mental comunitária, destacando suas contribuições, desafios e possibilidades de articulação com o sistema público de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, com busca realizada nas bases SciELO, LILACS, PubMed e Google Scholar. Os critérios de inclusão foram: publicações entre 2017 e 2025, em português, inglês ou espanhol, disponíveis na íntegra e com foco na temática proposta. A análise foi qualitativa e interpretativa, organizada por categorias temáticas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados evidenciaram que as práticas culturais indígenas como rituais espirituais, narrativas orais, uso de plantas medicinais e vínculos com o território promovem bem-estar emocional, fortalecimento comunitário e resiliência frente a traumas históricos. Identificou-se, ainda, a importância das lideranças tradicionais no cuidado psíquico e os desafios da inserção efetiva dessas práticas nos serviços de saúde convencionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que as práticas culturais indígenas são fundamentais para a promoção da saúde mental nas comunidades originárias. A valorização e o reconhecimento desses saberes são essenciais para a construção de políticas públicas interculturais, éticas e efetivas no campo da saúde mental.

Autor(es): Andresa Barros Santos; Carla Emanuele Lopatiuk; Agnes Vicente de Sousa; Maria Vitória de França Silva; Nayara de Assis Furtado da Silva; Rafael Leituga de Carvalho Cavalcante; Nedson Sombra Gemaque; Aline Pacheco Eugênio; Marcelo Leite Cavalcante; Carlos Lopatiuk
Nº de Capítulo 13
Nº de Páginas 127-137
ISBN 978-65-985994-7-8
DOI 10.71248/9786598599478-13
Publicado em: 15/04/2025
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