Resumo:

INTRODUÇÃO: A mortalidade infantil tem diminuído globalmente, mas a alta taxa de óbitos no período neonatal destaca a necessidade de fortalecer as políticas públicas e a atenção à primeira infância. A triagem neonatal, realizada entre o 3º e 5º dia de vida, é essencial para o diagnóstico precoce de doenças tratáveis e para reduzir a morbimortalidade infantil. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é analisar a atuação da saúde pública e dos cuidados neonatais frente ao impacto das doenças neurológicas e cardiovasculares na primeira infância. METODOLOGIA: Este estudo é uma revisão integrativa da literatura, realizada em 2025, por meio de consultas às bases de dados LILACS, MEDLINE e PUBMED. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A prematuridade é a principal causa de mortalidade infantil, com grande impacto no Brasil, onde os nascimentos prematuros representam 11,8% dos partos. Os primeiros mil dias de vida são críticos para o desenvolvimento físico, neurológico e imunológico, com grande impacto na prevenção de doenças futuras. A alimentação inadequada pode agravar condições como disbiose, favorecendo doenças crônicas. A triagem neonatal, incluindo o teste do pezinho, é fundamental para detectar condições genéticas e infecciosas. A intervenção precoce, como fisioterapia e fonoaudiologia, melhora os resultados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Contudo, a falta de recursos e profissionais capacitados compromete o acesso aos cuidados necessários. Políticas públicas, como a Rede Cegonha, são essenciais para garantir o acesso à saúde, mas desafios como a formação profissional e a infraestrutura precária ainda persistem.