BIOMARCADORES PARA DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS NEUROLÓGICAS

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BIOMARCADORES PARA DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS NEUROLÓGICAS
Palavras-chave Biomarcadores; Diagnóstico Precoce; Transtorno Neurológico.

Resumo:

INTRODUÇÃO: As doenças neurológicas afetam cerca de um terço da população mundial e lideram as causas de incapacidade. Apesar dos avanços, os métodos diagnósticos ainda apresentam limitações quanto à sensibilidade, especificidade, custo e invasividade. A identificação precoce de sintomas por meio de avaliações cognitivas tem ganhado destaque. Nesse contexto, os biomarcadores neurológicos surgem como ferramentas promissoras, permitindo diagnósticos mais precisos e intervenções antecipadas. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é analisar os biomarcadores aplicados ao diagnóstico precoce de doenças neurológicas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada no ano de 2025, por meio de consultas nas bases de dados MEDLINE e PubMed. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os biomarcadores neurológicos são ferramentas promissoras no diagnóstico e monitoramento de doenças como Alzheimer, Parkinson, ELA e AVC, possibilitando a identificação precoce de alterações patológicas. Classificados segundo a FDA-NIH por sua finalidade clínica, devem apresentar alta sensibilidade, especificidade e reprodutibilidade. Avanços em tecnologias ômicas e inteligência artificial têm ampliado a precisão diagnóstica e a personalização terapêutica. Biomarcadores como A?, p-tau e NfL já são utilizados na prática clínica, enquanto novos marcadores, como microRNAs e biomarcadores salivares, vêm ganhando destaque por sua aplicabilidade e menor invasividade. A biópsia líquida também se apresenta como alternativa viável aos métodos tradicionais. No entanto, desafios persistem, como a variabilidade interindividual e a complexidade dos dados moleculares. A integração entre biotecnologia, IA e gerociência surge como estratégia para promover saúde neurológica e envelhecimento saudável. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os biomarcadores moleculares têm se mostrado fundamentais para o diagnóstico precoce de doenças neurológicas, permitindo intervenções mais precisas e eficazes. Tecnologias como abordagens ômicas, inteligência artificial e biópsias líquidas ampliam seu potencial clínico. Métodos não invasivos, como análise de saliva e plasma, destacam-se pela praticidade. Esses avanços contribuem para melhorar o prognóstico e otimizar o cuidado em saúde. Contudo, desafios e a necessidade de validação clínica ainda persistem.

Autor(es): Maria Clara Oliveira Campos Sousa; Karla Leticia Santos da Silva Costa; Ana Patrícia Oliveira Moura Lima; Andreina Amanda dos Santos Silva
Nº de Capítulo 15
Nº de Páginas 152-175
ISBN 978-65-985994-7-8
DOI 10.71248/9786598599478-15
Publicado em: 28/04/2025
Download: 17

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