ESTRATEGIA SAUDE DA FAMILIA: A BASE DO ATENDIMENTO NO SUS
Resumo:
Introdução: A Estratégia Saúde da Família (ESF), desde sua implementação, tornou-se eixo estruturante da Atenção Primária à Saúde no Brasil, sendo responsável pela ampliação do acesso, promoção do cuidado integral e reorganização dos serviços no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, sua efetividade ainda é condicionada por desafios estruturais, desigualdades territoriais e limitações nas práticas interdisciplinares. Objetivo: Analisar a atuação da Estratégia Saúde da Família como base do atendimento no SUS, identificando seus impactos, desafios operacionais e potencialidades enquanto política pública.
Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, baseada em revisão bibliográfica, cujas fontes foram selecionadas em bases como SciELO, LILACS e PLOS ONE. Os descritores foram combinados por operadores booleanos e os critérios de inclusão envolveram publicações entre 2021 e 2024 que tratassem especificamente da ESF no Brasil. Resultados e Discussão: A análise evidenciou que a ESF promove avanços significativos no acesso à saúde, na redução de hospitalizações evitáveis e na humanização do cuidado, especialmente quando articulada com práticas de escuta, acolhimento e vigilância em saúde. No entanto, persistem obstáculos como a fragilidade das ações em saúde mental, dificuldades em áreas remotas e ausência de institucionalização sistemática de processos de avaliação e gestão. Considerações Finais: A ESF reafirma-se como política fundamental à consolidação dos princípios do SUS, embora sua plena efetividade dependa da superação de barreiras estruturais e do fortalecimento das práticas interdisciplinares, do financiamento estável e da construção coletiva de estratégias de cuidado integral e territorializado.
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