NEUROCARDIOLOGIA CRÍTICA: INTERAÇÃO CORAÇÃO-CÉREBRO E OS DESAFIOS NA UTI
Resumo:
INTRODUÇÃO: A interação entre o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular desempenha um papel fundamental no manejo de pacientes críticos. A neurocardiologia crítica surge como um campo emergente que estuda a comunicação bidirecional entre o cérebro e o coração, essencial para a homeostase. Distúrbios nessa interação, como encefalopatia hipertensiva, síndrome do coração neurógeno e disfunções autonômicas, podem agravar estágios clínicos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). OBJETIVO: Analisar os desafios da neurocardiologia crítica na UTI. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir de bases de dados como PubMed, LILACS, SciELO, BDENF e ScienceDirect. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A comunicação entre o coração e o cérebro ocorre por vias neurais, humorais e inflamatórias, sendo modulada por fatores autonômicos e metabólicos. A disfunção autonômica é um dos principais desafios, impactando diretamente a estabilidade hemodinâmica e neurológica. Além disso, complicações cardiovasculares, como arritmias e cardiomiopatia causadas por estresse, estão frequentemente associadas a eventos neurológicos agudos. A falta de protocolos padronizados e o monitoramento limitado dessa interação na UTI dificultam a implementação de condutas eficazes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A neurocardiologia crítica exige uma abordagem multidisciplinar para melhorar o manejo de pacientes críticos. Estratégias terapêuticas que integram cardiologia e neurologia podem melhorar a sobrevida e reduzir complicações. A ampliação do monitoramento contínuo e o desenvolvimento de protocolos específicos são fundamentais para aprimorar os avanços clínicos.
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