Resumo:

INTRODUÇÃO: A educação em saúde é um elemento fundamental para a promoção da qualidade de vida e a equidade no acesso aos serviços de saúde, configurando-se como uma estratégia essencial para o fortalecimento da cidadania e a participação social. OBJETIVO: Analisar a importância das práticas educativas no contexto da saúde coletiva, considerando abordagens interdisciplinares e metodologias participativas, com ênfase na interprofissionalidade e na educação popular. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa conduzida a partir de pesquisa em bases indexadas, incluindo SciELO, PubMed e Lilacs, utilizando descritores booleanos combinados para garantir a abrangência da busca. Foram identificados 142 estudos, dos quais 15 foram selecionados para análise aprofundada com base em critérios de inclusão e exclusão previamente definidos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Observou-se que a educação em saúde, quando estruturada sob uma perspectiva dialógica e interprofissional, amplia a capacidade de intervenção dos sujeitos e fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a educação popular emerge como um mecanismo eficaz para garantir o protagonismo das comunidades na formulação de políticas públicas e no acesso à informação qualificada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A construção de uma educação em saúde crítica e emancipadora exige o fortalecimento de práticas educativas acessíveis e contextualizadas, que promovam autonomia e participação social. Assim, ao integrar diferentes saberes e metodologias, a educação em saúde torna-se uma ferramenta essencial para a transformação social e para a promoção de um modelo de atenção mais democrático e inclusivo.