A EFETIVIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NA SAÚDE COLETIVA: DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
Resumo:
Introdução: A saúde coletiva é essencial para o desenvolvimento socioeconômico das nações, sendo as políticas públicas determinantes para a melhoria da qualidade de vida da população. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta desafios relacionados ao subfinanciamento e à judicialização, comprometendo sua sustentabilidade. Objetivo: Analisar os principais desafios e fatores que influenciam a efetividade e sustentabilidade das políticas públicas na saúde coletiva, com foco na interdependência entre investimento em saúde, coordenação interinstitucional, participação comunitária e integração de objetivos socioambientais. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa realizada em bases de dados como PubMed, Scielo, Lilacs e Web of Science. Os critérios de inclusão consideraram estudos que abordassem a sustentabilidade das políticas públicas, enquanto os de exclusão eliminaram artigos não alinhados ao tema. Termos-chave como “políticas públicas de saúde” e “sustentabilidade em saúde coletiva” foram combinados com operadores booleanos. Resultados e Discussão: O investimento em saúde pública gera impactos positivos na economia, enquanto modelos como a Teoria do Processo de Normalização garantem a longevidade das intervenções. Desafios como o financiamento insuficiente e a resistência à mudança demandam estratégias de adaptação contínua e comunicação eficaz. O SUS exemplifica esses desafios, destacando a importância de ferramentas como o RAISE Tool para a autossuficiência dos governos. Considerações Finais: A sustentabilidade das políticas públicas depende de investimentos adequados, coordenação interinstitucional eficiente e participação social, consolidando ações que promovam o bem-estar da população de forma equitativa e duradoura.
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