LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO JUVENIL: DIAGNÓSTICO, MANEJO E PERSPECTIVAS TERAPÊUTICAS
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ) é uma doença autoimune crônica e multissistêmica, caracterizada por inflamação generalizada e produção de autoanticorpos, afetando diversos órgãos e sistemas. Sua etiologia envolve fatores genéticos, hormonais e ambientais, sendo mais prevalente em meninas. O diagnóstico precoce é desafiador devido à heterogeneidade das manifestações clínicas, que podem incluir envolvimento cutâneo, articular, renal e neurológico. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar o LESJ, abordando suas características clínicas, diagnóstico, manejo terapêutico e impacto na qualidade de vida dos pacientes. Buscou-se descrever sua epidemiologia, identificar e discutir suas manifestações clínicas e laboratoriais, além de avaliar as opções terapêuticas disponíveis e a importância do acompanhamento multidisciplinar no prognóstico da doença. METODOLOGIA: O estudo baseou-se em uma revisão da literatura recente, utilizando artigos indexados em bases como PubMed, SciELO e LILACS, priorizando publicações dos últimos dez anos. Foram selecionados estudos sobre a epidemiologia, manifestações clínicas, estratégias de diagnóstico e avanços terapêuticos relacionados ao LESJ. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados indicam que o LESJ apresenta maior prevalência no sexo feminino e pode se manifestar de forma variável, com envolvimento cutâneo e renal sendo os mais frequentes. O diagnóstico envolve a detecção de autoanticorpos específicos e a exclusão de outras doenças reumatológicas. O tratamento convencional inclui corticosteroides e imunossupressores, enquanto terapias biológicas, como rituximabe e belimumabe, vêm sendo estudadas como alternativas promissoras. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que o LESJ representa um desafio clínico significativo, exigindo diagnóstico precoce e manejo adequado para minimizar complicações. O acompanhamento multidisciplinar e o desenvolvimento de novas terapias são fundamentais para melhorar o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, ainda há desafios quanto ao acesso às terapias avançadas e a necessidade de mais estudos longitudinais.
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