INTRODUÇÃO: As mudanças climáticas impactam diretamente a disseminação de patógenos infecciosos, alterando a ecologia dos vetores, a qualidade da água e o padrão de ocorrência de doenças. O aumento das temperaturas e os eventos climáticos extremos favorecem a propagação de microrganismos, elevando a incidência de infecções. OBJETIVO: Investigar as principais provas científicas que conectam as mudanças climáticas à proliferação de patógenos infecciosos, debatendo as implicações desse fenômeno para a saúde pública, além das estratégias de mitigação e adaptação indispensáveis para minimizar seus efeitos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir da análise de artigos científicos e documentos institucionais disponíveis em bases acadêmicas renomadas, como PubMed, Scopus, Web of Science e SciELO. Foram considerados os estudos publicados no período de 2018 a 2025 que estivessem relacionados com a temática, disponíveis na integra, e não estivessem duplicados. Por outro lado, foram excluídos estudos sem metodologia clara, duplicados, fora do período descrito e sem conexão com o tema. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os achados demonstram que o aquecimento global expande a distribuição de vetores de doenças, compromete o acesso à água potável e intensifica surtos infecciosos. Além disso, a poluição atmosférica agrava doenças respiratórias, tornando essencial o fortalecimento das políticas públicas de saúde e meio ambiente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A adaptação e mitigação dos impactos climáticos sobre a saúde pública requerem ações coordenadas entre governos, cientistas e sociedade. Investimentos em infraestrutura sanitária e programas de vigilância epidemiológica são fundamentais para minimizar os efeitos negativos das mudanças climáticas ndisseminação de patógenos.