A IMPORTÂNCIA DA UTI NO TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÍTICAS: UMA ANÁLISE MULTIDISCIPLINAR
Resumo:
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) representa um espaço fundamental para o tratamento de pacientes em estado crítico, proporcionando suporte vital avançado e monitoramento contínuo. Nos últimos anos, a atuação multidisciplinar ganhou destaque como uma estratégia indispensável para melhorar a qualidade da assistência prestada, especialmente em contextos de alta complexidade. O trabalho conjunto de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais de saúde possibilita intervenções mais abrangentes, garantindo a recuperação funcional e a redução de complicações. Objetivo: Analisar a importância da atuação multidisciplinar no cuidado ao paciente crítico, avaliando práticas assistenciais que contribuem para a recuperação e humanização da assistência. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, conduzida em bases de dados como SciELO, PubMed e LILACS, com a seleção de artigos publicados nos últimos dez anos, em português e inglês, que abordassem a atuação de equipes multidisciplinares no contexto da UTI. Foram definidos critérios de inclusão e exclusão, priorizando estudos que descrevessem práticas assistenciais, resultados clínicos e estratégias de comunicação entre os profissionais. Após a análise criteriosa, 42 artigos foram selecionados para compor a base de dados da pesquisa. Resultados e Discussão: A análise revelou que a mobilização precoce, o suporte nutricional contínuo e o acompanhamento psicológico são práticas fundamentais para melhorar o prognóstico dos pacientes críticos. A mobilização precoce reduz complicações respiratórias e musculares, enquanto o suporte nutricional adequado previne a desnutrição e fortalece a imunidade. Considerações Finais: O estudo reforça a importância da atuação multidisciplinar para a melhoria da assistência em UTIs, evidenciando que práticas bem estruturadas resultam em menores complicações, redução do tempo de internação e maior humanização do atendimento. Recomenda-se que instituições de saúde invistam em educação continuada, implementação de protocolos integrados e fortalecimento da comunicação interna para garantir uma assistência mais segura e eficiente.
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