PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM SAÚDE PÚBLICA: REDUZINDO AS DESIGUALDADES NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
Resumo:
INTRODUÇÃO: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) representam um desafio global, sendo responsáveis por uma parcela significativa da morbimortalidade. No Brasil, as desigualdades regionais no acesso a diagnóstico e tratamento dessas doenças evidenciam a necessidade de estratégias eficazes na gestão da saúde pública. OBJETIVO: Avaliar o impacto do planejamento estratégico na redução de desigualdades regionais no diagnóstico e tratamento de DCNT no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa baseada em literatura científica indexada nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico, SciELO e Scopus. Foram selecionados artigos publicados entre 2015 e 2025, utilizando os descritores "chronic non-communicable diseases" e "strategic planning in public health" RESULTADOS E DISCUSSÃO: O planejamento estratégico em saúde pública mostrou-se essencial na promoção da equidade no acesso ao diagnóstico e tratamento das DCNT. Estudos apontam que estratégias baseadas em evidências, alocação de recursos direcionada para áreas vulneráveis e fortalecimento da infraestrutura de saúde contribuem para a mitigação das disparidades regionais. Além disso, intervenções sustentáveis, parcerias interinstitucionais e programas de prevenção foram destacados como medidas eficazes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O fortalecimento do planejamento estratégico na gestão da saúde pública pode reduzir as desigualdades regionais e melhorar o acesso ao diagnóstico e tratamento das DCNT. No entanto, desafios persistem, como o subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a necessidade de políticas adaptadas às realidades locais. Pesquisas futuras devem explorar abordagens inovadoras e sustentáveis para ampliar a equidade na atenção à saúde.
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