A INFLUÊNCIA DA VIA DE PARTO NA NECESSIDADE DE REANIMAÇÃO NEONATAL
Resumo:
INTRODUÇÃO: O nascimento marca uma transição crítica na vida do recém-nascido, exigindo adaptação respiratória e circulatória. A via de parto influencia essa transição, sendo o parto vaginal geralmente associado a uma menor necessidade de reanimação neonatal. OBJETIVO: Investigar a relação entre as diferentes vias de parto e a necessidade de reanimação neonatal. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, baseada na seguinte pergunta norteadora: “Qual a influência da via de parto na necessidade de reanimação neonatal?”. Utilizou-se as bases LILACS, SciELO e PubMed. Os critérios de inclusão foram: trabalhos nas versões completas e gratuitas nos idiomas português, inglês ou espanhol, publicados entre os anos de 2020 a 2024. Os critérios de exclusão foram duplicatas e literatura cinzenta. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos 346 estudos identificados, 6 compuseram a análise final. Os resultados indicaram maior necessidade de reanimação em partos cesáreos, especialmente os eletivos, devido à ausência de trabalho de parto. Cesáreas de emergência apresentaram maior gravidade, exigindo intervenções complexas, enquanto partos vaginais espontâneos reduziram a necessidade de reanimação, promovendo adaptação respiratória e cardiovascular. Partos vaginais assistidos mostraram risco intermediário, devido à possibilidade de traumas neonatais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A via de parto é determinante na necessidade de reanimação neonatal. Incentivar o parto vaginal em gestações de baixo risco e capacitar equipes de saúde são estratégias essenciais para reduzir complicações neonatais e melhorar os desfechos perinatais.
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