Resumo:

INTRODUÇÃO: A ocorrência crescente de desastres naturais, crises humanitárias e emergências de saúde pública no mundo atual evidencia a necessidade de aprimorar a administração de recursos em situações de calamidade. Eventos como terremotos, enchentes, pandemias e conflitos armados colocam à prova a capacidade de resposta dos governos e organizações, exigindo estratégias eficazes que otimizem o uso de recursos limitados. OBJETIVO: Analisar estratégias e desafios relacionados à gestão de recursos em contextos crítico. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura a qual foi norteada pela seguinte pergunta de pesquisa: "Quais são as principais estratégias de alocação de suprimentos em contextos de calamidade pública e obrigações pelos gestores em diferentes cenários?", estruturada com base no método PICO. Foram incluídos artigos publicados entre 2013 e 2024, disponíveis em português, inglês e espanhol, que abordavam diretamente a administração de recursos em cenários de crise. A busca foi realizada em bases reconhecidas, como PubMed, SciELO, Lilacs e Google Scholar. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados apontaram cinco categorias principais: planejamento estratégico, tecnologias emergentes, colaboração intersetorial, resiliência comunitária e ética na alocação de recursos. O uso de ferramentas como inteligência artificial e sistemas de georreferenciamento demonstrados é eficaz para melhorar a alocação de suprimentos, enquanto parcerias público-privadas ampliam a capacidade de resposta em momentos de crise. Além disso, a ética e a equidade na distribuição de recursos foram destacadas como pilares fundamentais para fortalecer a confiança da população e minimizar as desigualdades sociais.CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui se que investir em ações preventivas, tecnologias e capacitação das equipes de gestão é essencial para promover a eficiência das respostas e mitigar os impactos das crises. As lições aprendidas podem subsidiar políticas públicas mais inclusivas e eficientes, contribuindo para a redução das desigualdades e para a proteção das populações em cenários de calamidade.