A TERAPIA INTENSIVA COMO REDEFINIÇÃO DE POSSIBILIDADES: REFLEXÕES SOBRE OS LIMITES E AVANÇOS NO CUIDADO CRÍTICO
Resumo:
Introdução: O cuidado em unidades de terapia intensiva (UTIs) é marcado por sua alta complexidade e a necessidade de intervenções rápidas, precisas e multidisciplinares. As UTIs são ambientes que integram tecnologia avançada, práticas baseadas em evidências e estratégias de humanização, essenciais para promover melhores desfechos clínicos. Entre os principais desafios enfrentados, destacam-se a nutrição inadequada, as complicações decorrentes da imobilidade e as iatrogenias associadas ao cuidado intensivo. Objetivo: O estudo teve como objetivo analisar práticas e avanços nas UTIs, identificando tendências, desafios e soluções relacionados à nutrição, mobilização precoce e prevenção de iatrogenias, bem como lacunas que ainda persistem no cuidado crítico. Metodologia: Este é um estudo quantitativo, desenvolvido a partir de uma revisão sistemática da literatura. Foram selecionados artigos publicados entre 2012 e 2022, disponíveis nas bases PubMed, SciELO, LILACS e Google Scholar, utilizando os descritores "terapia intensiva", "nutrição em UTI", "mobilização precoce" e "iatrogenias". Os critérios de inclusão priorizaram estudos quantitativos, disponíveis em português, inglês ou espanhol, com foco em UTIs adultas. Após triagem, 14 artigos foram analisados em profundidade. Resultados e Discussão: Os dados indicaram avanços significativos, como o uso de protocolos padronizados de nutrição, com impacto positivo no estado clínico dos pacientes, e a implementação de práticas de mobilização precoce, que reduzem complicações relacionadas à imobilidade prolongada. Além disso, estratégias de prevenção de iatrogenias, como auditorias internas e capacitação das equipes, demonstraram reduzir eventos adversos. Contudo, barreiras como recursos limitados, falta de padronização e dependência excessiva de tecnologias foram identificadas como desafios recorrentes. Considerações Finais: Concluiu-se que o cuidado crítico em UTIs é multidimensional, exigindo integração entre práticas baseadas em evidências, inovação tecnológica e humanização. Estudos futuros devem explorar estratégias mais específicas e aprofundar análises empíricas para otimizar o cuidado intensivo.
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