SAÚDE COLETIVA E POLÍTICAS PÚBLICAS: MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO E RESULTADOS
Resumo:
Introdução: A ciência da implementação tem se consolidado como uma área fundamental para conectar evidências científicas à prática, garantindo a efetividade e sustentabilidade das políticas públicas de saúde coletiva. Modelos teóricos como o CFIR e EPIS têm sido amplamente utilizados para estruturar intervenções, destacando a importância de abordagens contextuais e colaborativas. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo analisar os principais modelos de implementação utilizados no contexto da saúde coletiva, com foco nas abordagens teóricas, estratégias práticas e desafios identificados na literatura. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa com busca em bases de dados como PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando descritores relacionados à ciência da implementação e políticas públicas de saúde. Foram incluídos estudos publicados entre 2016 e 2023 que abordassem explicitamente a implementação de políticas públicas de saúde. Resultados e Discussão: Os resultados evidenciam que a adaptação contextual e a colaboração intersetorial são elementos centrais para o sucesso das políticas. Estratégias como o uso de tecnologias digitais para monitoramento e análise de impacto mostraram-se promissoras. Contudo, desafios como a resistência institucional e limitações financeiras comprometem a sustentabilidade de muitas intervenções. Considerações Finais: Conclui-se que o sucesso das políticas públicas de saúde depende de modelos teóricos robustos aliados à flexibilidade prática para adaptação às especificidades locais. A ciência da implementação se consolida como ferramenta indispensável para promover a equidade e a sustentabilidade das políticas de saúde coletiva.
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