DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS E SAÚDE: MULTIMORBIDADE, ENVELHECIMENTO E ACESSO AOS CUIDADOS EM DIFERENTES CONTEXTOS
Resumo:
INTRODUÇÃO: As desigualdades socioeconômicas representam um dos principais determinantes da saúde, especialmente em populações idosas com multimorbidade, condição que se agrava devido ao envelhecimento populacional e à falta de acesso adequado aos cuidados de saúde. OBJETIVO: Analisar como as desigualdades socioeconômicas influenciam a ocorrência de multimorbidade e o envelhecimento, explorando os obstáculos ao acesso aos cuidados de saúde em diferentes contextos socioeconômicos e regionais. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão integrativa seguindo as diretrizes PRISMA, utilizando descritores controlados e artigos publicados entre 2019 e 2024. Foram selecionados seis estudos nas bases Lilacs, Medline, Scopus, Web of Science, CINaHL, Cochrane e BVS, considerando variáveis como objetivos, métodos e resultados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudos indicaram que as populações em condições socioeconômicas desfavorecidas apresentam maior prevalência de multimorbidade e barreiras no acesso aos cuidados. As desigualdades variam entre países, sendo mitigadas por políticas de saúde robustas em nações de alta renda, mas agravadas em contextos de baixa renda devido a fatores como infraestrutura insuficiente, exclusão digital e pobreza extrema. Estratégias como promoção de comportamentos saudáveis e políticas públicas voltadas para equidade mostraram-se eficazes na redução das disparidades. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As desigualdades socioeconômicas impactam diretamente a saúde e a qualidade de vida dos idosos, exigindo políticas públicas que integrem educação, saúde e suporte social. A implementação de cuidados integrados e programas preventivos é essencial para reduzir os impactos da multimorbidade e promover maior equidade nos cuidados de saúde.
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