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INTRODUÇÃO: A neurociência tem se consolidado como campo essencial para compreender as bases biológicas do comportamento e das emoções, unindo conhecimentos de áreas como biologia, psicologia e educação. A plasticidade cerebral, os avanços em neuroimagem e a compreensão de estruturas como o sistema límbico permitiram grandes progressos na identificação dos mecanismos que regulam as emoções e suas manifestações comportamentais. OBJETIVO: Analisar, com base na literatura científica disponível, como a neurociência tem esclarecido as conexões entre cérebro, comportamento e emoções, destacando suas implicações para a saúde mental, educação e relações sociais. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão narrativa da literatura, com abordagem qualitativa e descritiva, baseada em publicações entre 2019 e 2025 disponíveis nas bases SciELO, PubMed, LILACS, BVS e Google Acadêmico. Foram incluídos artigos, livros, dissertações e teses que discutissem os aspectos neurobiológicos, emocionais e comportamentais de forma integrada. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudos apontam que emoções afetam diretamente processos cognitivos como memória, atenção e aprendizagem. Evidências mostram que práticas pedagógicas emocionalmente significativas e ambientes enriquecidos favorecem a neuroplasticidade. Na área clínica, técnicas como a estimulação cerebral não invasiva e intervenções baseadas em empatia apresentam potencial terapêutico. Os achados também revelam que fatores genéticos, neuroquímicos e sociais estão profundamente interligados na regulação emocional, o que reforça a importância de abordagens interdisciplinares. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a neurociência oferece subsídios relevantes para a construção de práticas educativas e terapêuticas mais eficazes e humanizadas. Ainda que desafios persistam na formação de profissionais e na implementação de políticas públicas, a integração entre ciência e prática pode promover avanços significativos na promoção da saúde mental e no desenvolvimento humano.