Descrição:

INTRODUÇÃO: A neurologia tem passado por transformações significativas impulsionadas pelos avanços tecnológicos, especialmente no diagnóstico e tratamento de doenças do sistema nervoso. Condições como Alzheimer, Parkinson, epilepsia e outras enfermidades crônicas desafiam os sistemas de saúde em escala global. OBJETIVO: Analisar os avanços recentes em métodos diagnósticos e terapêuticos das doenças neurológicas, destacando suas contribuições e desafios. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca de artigos publicados entre 2019 e 2024 nas bases PubMed, SciELO, LILACS, Scopus e Web of Science, utilizando critérios definidos de inclusão e exclusão. A análise dos dados foi conduzida de forma crítica e categorizada tematicamente. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A ressonância magnética fetal e o uso de biomarcadores moleculares têm favorecido o diagnóstico precoce de malformações e distúrbios neurológicos. No campo terapêutico, destacam-se o uso do canabidiol na Doença de Alzheimer, a relação do eixo intestino-cérebro com transtornos emocionais e cognitivos, e os impactos de infecções negligenciadas como a Doença de Chagas no sistema nervoso central. As tecnologias emergentes, como inteligência artificial e neuromodulação, também ampliam as possibilidades terapêuticas. No entanto, desafios como o acesso desigual às tecnologias e a ausência de protocolos clínicos padronizados ainda comprometem a prática clínica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os avanços em neurologia promovem uma abordagem mais precisa e humanizada, mas requerem integração entre ciência, prática clínica e políticas públicas para garantir acesso equitativo. O estudo contribui para reflexões sobre inovações que transformam a assistência neurológica contemporânea.